Investimentos em startups: você sabe como funciona?
Os investimentos em startups são uma forma de investimento de alto risco, alta recompensa, que envolve a compra de uma participação em uma empresa emergente em troca de um retorno financeiro futuro. O processo de investir em startups é um pouco diferente do investimento tradicional em ações, já que essas empresas estão em seus estágios iniciais e ainda estão construindo seu modelo de negócio.
Em primeiro lugar, é importante entender que investir em startups é um processo de longo prazo que geralmente leva de três a cinco anos para obter retornos significativos. Os investidores em startups geralmente investem dinheiro em várias empresas emergentes para mitigar os riscos e aumentar as chances de obter um retorno financeiro significativo.
Os investimentos em startups geralmente acontecem em rodadas de financiamento, em que um grupo de investidores, chamado de “investidores-anjo”, investe dinheiro para, por exemplo ter em troca uma participação na empresa. A empresa então usa esse dinheiro para expandir seu negócio e, eventualmente, atrair mais investidores. Conforme a empresa cresce, a participação dos investidores anjos se dilui, o que significa que sua participação percentual na empresa diminui.
Para os investidores, é importante avaliar cuidadosamente as empresas emergentes em que desejam investir. Isso envolve analisar o modelo de negócios da empresa, seu potencial de mercado, sua equipe de liderança e suas finanças. Os investidores também devem estar preparados para assumir riscos significativos, já que muitas startups falham.
Uma das principais maneiras pelas quais os investidores em startups obtêm retornos financeiros é através de uma saída, como uma venda para outra empresa ou uma oferta pública inicial (IPO). Quando a empresa é vendida, os investidores recebem uma parte do preço de venda com base em sua participação percentual na empresa. No caso de uma IPO, os investidores podem vender suas ações na bolsa de valores por um preço mais alto do que pagaram inicialmente.
A nossa empresa nunca teve investidores privados. Todo o nosso crescimento se deve ao faturamento gerado pelos próprios produtos, exceto nosso produto Sole. Para o lançamento dele, nós ao invés de procurarmos investidores-anjo ou fundos, participamos de um programa do FINEP, o PRIME. Como fomos um dos participantes selecionados, recebemos uma subvenção econômica na época para investirmos em gestão e marketing do produto.
Então, investir em startups pode ser uma forma potencialmente lucrativa de investimento. No entanto, os investidores devem estar cientes dos riscos envolvidos e estar dispostos a assumi-los. Eles também devem ser diligentes na avaliação das empresas emergentes em que desejam investir, para aumentar suas chances de obter um retorno financeiro significativo.